Trilha Amazônia Atlântica
Trilha Amazônia Atlântica Apesar das Trilhas de Longo Curso ainda serem uma novidade no Brasil, depois da formação da Rede Brasileira de Trilhas, vem crescendo cada vez mais as iniciativas de trilhas em todo o país.
Dessa vez, começa a ser formatada a Trilha Amazônia Atlântica. A Trilha é uma iniciativa da sociedade civil local, que objetiva criar uma ferramenta de desenvolvimento territorial em bases mais sustentáveis, conectando os fragmentos florestais da Região do Nordeste Paraense. Região essa que, segundo o Museu Paraense Emílio Goeldi, é uma das áreas com a maior diversidade biológica da Amazônia e também a mais impactada pela ação humana, com cerca de 70% da cobertura florestal suprimida.
Tão logo foi o apresentado, o projeto ganhou apoiadores estratégicos como o ICMBio, a Secretaria de Estado de Turismo do Pará, o Instituto Federal do Pará, além de operadores turísticos locais e voluntários. Essas parcerias já definidas até aqui possibilitaram reunir a demanda do trade turístico local, com iniciativas governamentais já existentes como a Rota Turística Belém-Bragança e a implementação das Reservas Extrativistas Marinhas federais ao longo do litoral atlântico paraense.
Tão logo foi o apresentado, o projeto ganhou apoiadores estratégicos como o ICMBio, a Secretaria de Estado de Turismo do Pará, o Instituto Federal do Pará, além de operadores turísticos locais e voluntários. Essas parcerias já definidas até aqui possibilitaram reunir a demanda do trade turístico local, com iniciativas governamentais já existentes como a Rota Turística Belém-Bragança e a implementação das Reservas Extrativistas Marinhas federais ao longo do litoral atlântico paraense.
A Trilha Amazônia Atlântica conectará a Rota do Guarumã, localizada na Região Metropolitana de Belém à Serra do Piriá, situada na divisa do Pará com o Maranhão. O projeto prevê ainda, em médio/longo prazo, a conexão com a Travessia do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, colaborando assim com a implementação da grande Trilha Nacional Oiapoque x Chuí.
A Trilha, que ainda está em fase de planejamento, será toda sinalizada com as tradicionais pegadas amarelas e pretas da Rede Brasileira de Trilhas. A sinalização da Trilha Amazônia Atlântica exibe duas imagens basicamente: na parte da frente da pegada é apresentado um pescador lançando uma tarrafa e no calcanhar, a figura de um caranguejo. As imagens procuram simbolizar a riquíssima diversidade biológica da região, conectando-a ao modo de vida tradicional da região, tão marcante ao longo da Trilha.
A Trilha está sendo planejada para que o caminhante ou ciclista possa ter uma experiência típica dessa região da Amazônia, tendo contato com o extrativismo local, além de poder contemplar a rica fauna e flora da região. Ao longo do percurso, o usuário pode ainda banhar-se em igarapés incríveis de águas transparentes e frias localizados ao longo do caminho.
A Trilha da Amazônia Atlântica se propõe a oportunizar uma experiência incrível junto às comunidades locais, onde o usuário poderá conhecer de perto as famosas Casas de Farinha da região bragantina, além do extrativismo de caranguejos e de ostras nos mangues preservados do litoral atlântico ou mesmo uma boa pescaria, valorizando o conhecimento tradicional das comunidades litorâneas paraenses e a tão peculiar diversidade biológica dessa região da Amazônia.
Unidades de Conservação conectadas pela Trilha Amazônia Atlântica:
Reserva Extrativista Marinha Tracuateua, Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, Reserva Extrativista Marinha Araí-Peroba e Reserva Extrativista Marinha Gurupí-Piriá.
Municípios conectados:
Benevides, Santa Isabel do Pará, Castanhal, São Francisco do Pará, Capanema, Igarapé-Açu, Peixe-Boi, Nova Timboteua, Capanema, Tracuateua, Bragança, Augusto Corrêa e Viseu.
https://ideflorbio.pa.gov.br/unidades-de-conservacao/regiao-administrativa-de-belem/rota-do-guaruma/