Informações gerais:

Volta da Praia Seca

Trilha Local

Sede da APA Massambaba

Praia da Pernambuca

Caminhada, Bike, Aquático

Mata Atlântica

Restinga, Manquezal

Representa as salinas, as quais possuem significados históricos e culturais, presentes na região desde o período colonial.

Instituo Estadual do Ambiente - Inea

Corredor da Trilha Litorânea; Volta ao Rio.

Trechos

Área de Proteção Ambiental da Massambaba, Parque Estadual da Costa do Sol, Gerência de Visitação, Negócios e Sustentabilidade (GERVINS) - Inea.

Atrativos da trilha:

Aspectos históricos , Banho, Experiências gastronômicas, Experiências rurais, Mirante, Observação astronômicas, Observação de aves, Observação de fauna, Praia

Lagoa

Ficha técnica:

35km

13km

3 dias

Mídias sociais:

https://instagram.com/voltadapraiasecaoficial?igshid=NjIwNzIyMDk2Mg==

Contatos:

OBS: As informações solicitadas de contato são do responsável pela trilha e também os contatos corporativos da própria trilha.

Gerência de Visitação, Negócios e Sustentabilidade - GERVINS (Jorge Júnior)

21 23345373

gevins.inea@gmail.com

https://parquesestaduais.inea.rj.gov.br/

Sede APA Massambaba (RJ-102 - Ponta do Capim, Araruama - RJ, 28970-000)

(22) 2661-2720 - Telefone APA Massambaba

Descrições da trilha:

A Trilha está localizada no município de Araruama, mais precisamente, no 4° distrito, Praia Seca. A trilha é plana, não apresentando subidas ou descidas consideráveis, o solo alterna entre arenoso, terra batida e asfalto. A trilha tem praticamente todo o circuito exposto ao sol com poucas sombras para descanso. O trecho que conecta Araruama à Saquarema e à Arraial do Cabo possui 13km, já a volta da Praia Seca possui 35KM. Alguns trechos podem ser realizados por bicicleta ou caiaque.

É possível acessar a trilha por meio da rodovia RJ-102, tanto vindo de Saquarema, como de Arraial do Cabo.

No século XX, a atividade econômica principal no município eram as salineiras, o que atraiu novos moradores para o município, mas só teve maior intensificação após 1974 com a construção da ponte Rio-Niterói e da construção da rodovia dos Lagos (RJ-124) na década de 90. Além disso, segundo De Souza e Dias (2021), houve incentivos e novas obras de cunho turístico e comercial na cidade, intensificando a imigração, além de atrair turistas e veranistas.
De acordo com Primo & Bizerril (2002), com a expansão urbana sobre o território costeiro araruamense de forma desordenada e não planejada, um número notável de agressões e violações ao meio natural foram decorrentes de diversas intervenções antrópicas sobre o espaço. Um dos exemplos é a queda da qualidade ambiental da Lagoa de Araruama devido às intervenções antrópicas, onde ocorreram alterações urbanísticas locais (LIMA et. al, 2014), citado por De Souza e Dias (2021).
Além disso, Teixeira (2006) retrata que Araruama sofreu as consequências do crescimento e desenvolvimento urbano com a carência de um planejamento que resguardasse a memória e identidade local, tendo como objeto polarizador e identitário a Lagoa de Araruama. Segundo Teixeira, novos conceitos e valores foram impostos através das formas de manipulação e controle do poder público no espaço da cidade, que vem a transformar a paisagem com novas formas de apropriação do espaço, criação de novas paisagens, criando e recriando os valores locais. (DE SOUZA e DIAS, 2021, p.25).
Sendo assim, além da urbanização, e consequentemente, a alteração da paisagem local, também são severos os impactos ambientais provocados pela indústria salineira, como a interrupção de cursos d’água, devastação de manguezais, salinização de áreas produtivas e férteis, alteração da umidade da região pelo incremento da evaporação das salinas (DE FERREIRA et al. 2015).
Dessa forma, entende-se ser imprescindível estabelecer uma rota de conservação e conectividade com os moradores locais a fim de garantir uma melhora na qualidade ambiental e alavancar novas formas de renda para a população. Além disso, o corredor litorâneo, principal ramal da Rede Brasileira de Trilhas, passa pelo litoral de Araruama, o que demandou o estudo efetivo do desenvolvimento do TLC na região.
Por meio disso, pensou-se na Trilha de Longo Curso Volta da Praia Seca, a qual começou a ser planejada somente em 2021.
Atualmente em 2023, todos os órgãos envolvidos tanto das esferas municipais e estaduais estão integrados em torno de uma proposta única e através de uma série de reuniões de sensibilização vem debatendo o tema com a sociedade local e tem despertado o interesse de vários .
Por fim, com a chegada do 2° Congresso Brasileiro de Trilhas que ocorrerá em setembro deste ano em Niterói, e com a TLC de Praia Seca como uma das trilhas escolhidas para ser apresentada no pré-congresso, houve uma mobilização mais assídua quanto a implementação da trilha citada a adesão à rede nacional de trilha de longo curso e conectividade - rede trilhas.

Outro

Sim

Territórios:

3

Saquarema, Araruama e Arraial do Cabo.

Rio de Janeiro - RJ

2

Parque Estadual da Costa do Sol e Área de Proteção Ambiental da Massambaba.

Outros:

https://drive.google.com/drive/folders/142guYbjPER_terbKahJOCua3ObdCRhH7?usp=drive_link