Parque Estadual Grande Sertão: Veredas - Chapada Gaúcha/MG
Ponto Culminante
Modal(is)
Caminhada
Biomas
Cerrado
Outros biomas
Significado e histórico da Pegada
Como o caminho é sócio-eco-LITERÁRIO, acreditamos que a marca deve também dialogar com "narrativas" populares como a acima apontada, bem ao gosto do escritor João Guimarães Rosa. Sendo a chuva visitante, pode-se dizer, que a chuva é turista, manifestando uma visão positiva do turista ao apresentá -lo associado à chuva que, no sertão, é sempre bem vinda (O que também apresenta a disposição hospitaleira do Mineiro e do povo sertanejo em particular). A pata da onça incrustada na pegada humana aponta para o nosso "corpo" animal. Reconhecer e recuperar nossa pegada "animal" é nos reconectar com a natu‐ reza. Do ponto de vista literário há ainda o conto fun‐ damental do Rosa, "O meu tio o Iauaretê" , que trabalha a ancestralidade indígena e sua presença na mestiça cultura brasileira ( a onça é animal totêmico da quase totalidade das nações indigenas latino americanas e é personagem frequente no imaginário sertanejo) apesar da permanente luta de morte envolvida na relação do processo "civilizatório" brasileiro.
Autor da Pegada
Almir Paraca
Informe o nome da Trilha Regional ou Nacional que essa trilha se integra
Existe um aspecto fundamental e atrativo da Trilha que é o fato do território servir como pano de fundo da obra "O Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa
OBS: As informações solicitadas de contato são do responsável pela trilha e também os contatos corporativos da própria trilha.
Nome do contato principal
Michael Douglas Alves de Abreu
Telefone do contato principal
38998082756
Endereço de e-mail do contato principal
rosaceasinstituto@gmail.com
Site
http://ocaminhodosertao.com.br/
Email corporativo da trilha
caminhodosertao@gmail.com
Endereço
Outros Contatos
Descrições da trilha:
Descrição da Trilha
“O Caminho do Sertão” é uma imersão sócio-eco-literária no universo do escritor mineiro João Guimarães Rosa pelos Vales dos rios Urucuia e Carinhanha. O programa tem como âmbito geográfico o território situado no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu (MSVP). O Mosaico é uma estratégia territorial que abrange um conjunto de áreas protegidas na margem esquerda do Rio São Francisco, entre as regiões norte e noroeste de Minas Gerais e parte do sudoeste da Bahia, e tem como objetivo conciliar a proteção da biodiversidade à valorização cultural e social das comunidades, em uma proposta de gestão integrada e participativa do território.
Durante sete dias, os participantes caminham pelo universo tão bem descrito no livro Grande Sertão: Veredas, principal obra de Guimarães Rosa. Entre sol, areia, mitos, realidades, sorrisos e abraços; o percurso proporciona um encharcar-se de sertão. A experiência única permite o contato direto e a vivência com a terra, a geografia, a flora, a fauna, o povo e a cultura do Sertão. Em cada pouso nas comunidades percorridas, a jornada se entrelaça aos saberes e fazeres do povo geraizeiro (designação referente aos moradores dos Gerais, região compreendida como sendo a parte norte/noroeste do estado de Minas Gerais) e veredeiros.
O participante do Caminho do Sertão, também chamado de “caminhante”, entra em contato com a sociobiodiversidade do cerrado, em que se fundem veredas de buritizais, rios, vilarejos, fazendas do agronegócio, unidades de conservação, comunidades tradicionais, assentamentos de colonização e de reforma agrária e propriedades de agricultura familiar. É a oportunidade para despertar o olhar para o meio ambiente, para a crise hídrica e o processo de desertificação que ameaçam a região e refletir acerca das mudanças necessárias para manter cursos d’água e ativos ambientais.
Assim, uma jornada literária “de Sagarana ao Grande Sertão: Veredas” nos leva de sua primeira obra em prosa até a mais importante das obras de Rosa. Propõe-se uma jornada que percorrerá parte do caminho realizado por Riobaldo e seu bando de jagunços rumo ao Liso do Suçuarão – suposto deserto do Grande Sertão: Veredas. A travessia passa pelo Rio Urucuia – o rio do amor –, pela Serra das Araras e pelo Vão dos Buracos, rumo ao Liso do Suçuarão. Uma jornada em terras marcadas por movimentos, deslocamentos e giros, por presenças em travessias, a revelar que o deserto é não-deserto, terra de um povo geraizeiro, onde natureza e humanidade estão imbricadas, terra de cultura! Dessa forma, a travessia do sertão proporciona o encontro com as estórias de Guimarães Rosa, com as estórias e histórias do povo sertanejo dos Gerais e, ainda, com as trajetórias e visões pessoais de cada um dos caminhantes.
Informações Gerais
Como Chegar
A melhor rota para chegar é por meio do Aeroporto de Brasília, de lá ônibus e taxis saem constantemente com destino ao município de Arinos.
Histórico
Curiosidades
Os topônimos Sagarana e Grande Sertão Veredas, respectivamente, Parque Estadual e vilarejo do município de Arinos (MG)/ponto de partida d'O Caminho do Sertão e Parque Nacional e ponto de chegada, são homenagens à primeira e à mais importante das obras de João Guimarães Rosa. Vários outros topônimos como Serra das Araras, Vão dos Buracos, Lagamar, Barra da Vaca, o Ribeirão de Areia, os rios Pardo e Urucuia e outros são citados no livro Grande Sertão: Veredas.
O controverso bandoleiro Antônio Dó, personagem real e também citado no Grande Sertão: Veredas, tem suas peripécias preservadas no imaginário popular da região.
Os tipos culturais roseanos ainda são passíveis de serem encontrados nos recantos ermos do sertão mineiro.
A vereda denominada "do feio", próxima ao povoado de Serra das Araras é uma das mais belas veredas de todo o trajeto.
O povoado de Serra das Araras registra uma das mais antigas romarias do mais popular dos santos cultuados no Brasil: O Santo Antônio, cuja imagem foi encontrada por sertanejos na icônica "Gruta do Coração" que dista 06 Km do povoado.
Curiosos são os nomes dos quilombos da rota d'o Caminho: Morro do Fogo, Barro Vermelho,
Buraquinhos e Buracos.
Morrinhos, ex sede do municipio de Arinos (MG) é a mais antiga povoação de toda a região noroeste de MG.
Além dos já citados topônimos a obra de Guimarães Rosa está presente em diversas instituições, organizações e projetos sociais.
Há registros historiográficos da década de 50 e 60 da tentativa frustrada de construir, nas imediações da rota d'o Caminho, a única cidade projetada pelo célebre arquiteto Oscar Niemeyer: a cidade "Marina".
Slogan da trilha
De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas
Link do vídeo institucional
Informe a frequência que é realizado o manejo na trilha
Uma vez por ano
Informe se existe um Sistema de Gestão de Segurança implementado
Não
Territórios:
QTD de municípios que a trilha interliga
2
Listagem municípios
Arinos e Chapada Gaúcha
Listagem Unidades Federativas
Minas Gerais - MG
QTD UCs que a trilha conecta
2
Listagem Unidades de Conservação
Parque Estadual Serra das Araras e Parque Nacional Grande Sertão Veredas
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