Informações gerais:

Caminho Saint Hilaire

Trilha Regional

Cidade de Conceição do Mato Dentro

cidade de Diamantina

Serra dos Cristais

Caminhada, Bike, Rotas Peregrinas, Equestre

Cerrado, Mata Atlântica

ecossistema fitofisionômico Campos Rupestres

Harmoniza com a logomarca do Caminho Saint Hilaire, remetendo as plantas que o naturalista Saint-Hilaire coletou na região

Luciano Amador Jr.

Caminho Saint Hilaire

Instituto Auguste de Saint-Hilaire

Atrativos da trilha:

Aspectos históricos , Banho, Cachoeira, Cidades históricas, Eventos tradicionais, Experiências gastronômicas, Experiências rurais, Gruta, Mirante, Museu, Observação astronômicas

Pelo Caminho Saint Hilaire poderá apreciar a porção da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço Meridional, na transição da Mata Atlântica com o Cerrado, de beleza sui generis que conecta as três cidades históricas: inicia o Caminho pela cidade de Conceição do Mato Dentro, uma das referência para prática do ecoturismo em Minas Gerais; Serro, Cidade-Berço da Gastronomia Mineira, da ilustre Chefe Serrana, Dona Lucinha (Maria Lúcia Clementino Nunes), que elevou a outro patamar a cozinha mineira e finaliza em Diamantina, Cidade Musical do Brasil, Patrimônio Cultural da Humanidade, onde no Século XVIII, foi descoberto o primeiro diamante no mundo ocidental. Ainda no território do Caminho Saint Hilaire com suas comunidades oitocentistas tradicionais, com suas ambiências formadas por sua gente, pelos casarios, belos templos religiosos históricos e cultura tradicional, onde o turista poderá desfrutar de banhos refrescantes em lindas cachoeiras. Ter a experiência das terapias integrativas e pela observação da multicolorida florada dos Campos Rupestres, uma vegetação especial que ocupa menos de 1% do território nacional, com muitas espécies identificadas por Saint-Hilaire, como as plantas medicinais do "Pau Santo", cuja flor é símbolo do Caminho e o “Rosmaninho”, do qual faz o Chá de Pedestre, que Saint-Hilaire adotou pelas suas propriedades anti-inflamatórias e relaxante muscular.

Ficha técnica:

167km Caminhantes e Peregrinos - 192km Cicloturismo e Cavaleiros

167km e 192km - ainda não são possíveis realizarem os trajetos autoguiados

10 a 12 dias para caminhantes e peregrinos - 7 a 9 dias para ciclistas - 6 a 8 dias para cavaleiros. Dependendo da vivência das experiências no território.

1260

Trilha Cicloturismo e Equestre -1277 m - Trilha Caminhante e Peregrino -1276 m

Trilha Cicloturismo e Equestre - 630 m - Trilha Caminhante e Peregrino - 629 m

Mídias sociais:

@caminhosainthilaire

Contatos:

OBS: As informações solicitadas de contato são do responsável pela trilha e também os contatos corporativos da própria trilha.

Luciano Amador dos Santos Jr

38-988029332

luciano.kxa@gmail.com

www.caminhosainthilaire.com.br

instituto.iashi@gmail.com

Descrições da trilha:

A Trilha Regional de Longo Curso Caminho Saint Hilaire, está inserida no território dos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Serro e Diamantina em Minas Gerais, na Serra do Espinhaço. O georreferenciamento das trilhas valoriza as belezas cênicas da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço Meridional, suas comunidades charmosas e tradicionais, a partir da pesquisa das obras que compõem os “Diários de Campo do naturalista Auguste de Saint-Hilaire”.

O Caminho Saint Hilaire possui trilhas independentes: para caminhante e peregrino - 167km de extensão; para cicloturismo e equestre - 192km de extensão. Na média as trilhas terão um nível de dificuldade moderado, mas que exigirão do caminhante e ciclista, bons equipamentos e ótimos condicionamentos físicos. Não é possível no momento fazer o trajeto autoguiado, por estar estruturando as trilhas com equipamentos de segurança e apoio, sendo necessário contratação de guias locais.

O Marco Zero do Caminho na cidade de Conceição do Mato Dentro: para peregrino a partir do Santuário do Nosso Senhor de Matozinhos, seguindo para Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um dos mais belos exemplares do barroco mineiro. Para caminhante, ciclista e cavaleiro, a partir da Praça Dom Joaquim, seguindo para Praça Corinthians Guerra no Bairro Bandeirinha, onde Saint-Hilaire partiu em direção à cidade de Serro. Marco Final na cidade de Diamantina na Casa do Intendente Câmara, Contratador dos Diamantes, onde Saint-Hilaire foi recebido, ainda no antigo Arraial do Tijuco. Para o Peregrino antes passará pelo Santuário do Divino Pai Eterno e pela Casinha da Serva de Deus Irmã Benigna.

O Caminho Saint Hilaire serpenteia a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, fazendo a conectividade com as Unidades de Conservação, com destaque para: APA das Águas Vertentes, Monumento Natural Várzea do Lajeado e Serra do Raio, entre povoamentos oitocentistas, onde o turista poderá pousar e alimentar, nestas charmosas e tradicionais comunidades destacadamente: Córregos, Santo Antônio do Norte (Tapera), Itapanhoacanga, Mato Grosso, Pedra Redonda, Três Barras, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, Vau, Extração (Curralinho) e outros. Ainda podendo ter uma maior vivência no território ao herborizar como Saint-Hilaire fazia, explorando o entorno das comunidades, fazendo agora os roteiros circulares, conhecendo os atrativos de cada povoamento.

Conecta o Santuário do Nosso Senhor de Matozinhos ao Santuário dedicado ao Divino Pai Eterno, que será o segundo maior do país (na fase final de construção), além de dois Circuitos Turísticos: dos Diamantes e do Parque Nacional da Serra do Cipó, a dois terroir do queijo artesanal de Minas Gerais: do Serro, que engloba ainda as cidades de Alvorada de Minas e Conceição do Mato Dentro e o terroir de Diamantina e as duas bacias hidrográficas do Rio Doce e Jequitinhonha.

O Caminho Saint Hilaire é um corredor turístico, histórico, natural, religioso, cultural, gastronômico e medicinal dos povos tradicionais das terapias integrativas. O turista que percorrer o CaSHi poderá vivenciar os conceitos do turismo de base comunitária, em vários segmentos turísticos como: ecoturismo, pela contemplação dos ambientes; de aventura, por meio do trekking, dos praticantes do cicloturismo para o mountain bike e do equestre; geoturismo, na observação da geodiversidade do Caminho; gastronômico, por apreciar a cozinha mineira e saborear os vinhos finos, os queijos, cervejas artesanais, produzidos no território, o turismo religioso, dentre outros, agregando toda potencialidade cultural, histórica e religiosa das comunidades e a exuberância natural da Serra do Espinhaço Meridional.

O território do Caminho Saint Hilaire rico pela sua cultura, arquitetura, história e natureza, recebe chancelas internacionais importantes de reconhecimento com Patrimônio Mundial cidade de Diamantina e a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, ambos pela UNESCO; a tradição das apanhadoras e apanhadores de flores de Sempre-Vivas reconhecido pela FAO/ONU, sendo o primeiro Patrimônio Agrícola Mundial do Brasil; avizinha mais um reconhecimento internacional com o possível título, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, do Queijo Minas Artesanal, tendo o território dois terroir tradicionais de produção: do Serro e de Diamantina.

O turista que previamente quiser saber das narrativas de Saint-Hilaire sobre o território poderá buscar na leitura, especificamente, de dois livros: "Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais" e Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil. Para saber mais sobre o território do Caminho Saint Hilaire poderá consultar o livro produzido pelo Instituto Auguste de Saint-Hilaire com apoio da Embaixada da França: " Minas Gerais e Orléans, Olhares Cruzados no Caminho Saint Hilaire" pelo link do site: www.caminhosainthilaire.com.br/livro e fazer download gratuitamente.

164 km de Belo Horizonte Capital do Estado de Minas Gerais - 135km do Aeroporto Internacional de Confins - Rodovia Estadual MG10, pela Serra do Cipó, na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço até a cidade de Conceição do Mato Dentro, marco zero do Caminho Saint Hilaire.

A intenção primária e fundamental da sua concepção é que conecte, de maneira definitiva, o território do Caminho Saint Hilaire na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço de magnífica beleza natural e cultural ímpares e complementares entre si, como se fosse um enorme quebra-cabeça: peça por peça, formando um mosaico deslumbrante de paisagens singulares e promovendo a integração entre suas principais comunidades tradicionais, constituindo uma visão macro da região.

O nome da Trilha surgiu pela busca de um elo de conectividade e sentido ao que se propunha para o território. Assim, o naturalista, Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) descortinou com toda a magnitude de suas anotações, disponíveis atualmente na forma de livros conhecidos como “literatura de viagem”, com inspirações que dão significado a tudo o que fora projetado. O Caminho Saint Hilaire homenageia este extraordinário cidadão francês que muito se identificou com o Brasil, contribuindo, significamente, com registro do Brasil colônia e com seus estudos sobre a Flora nativa brasileira, sendo referência até os dias atuais. Além de contribuir em outras áreas mesmo depois do regresso à França, como um dos Fundadores do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro em 1838. “Vivi no meio de brasileiros; sou ligado a eles pelas forças da simpatia e da gratidão; amo ao Brasil quase tanto quanto à minha pátria” (SAINT-HILAIRE).

De espírito aventureiro, que como naturalista Saint-Hilaire despertou o interesse de conhecer novas paisagens ainda inexploradas. Assim em 1817, Saint-Hilaire, percorre a Serra do Espinhaço, onde a Trilha se constitui de um recorte do seu trajeto histórico no território. Iniciando pela Paróquia de Conceição, Vila do Príncipe e Arraial do Tijuco, atualmente cidades de Conceição do Mato Dentro, Serro e Diamantina, quando demonstrou sua grande afeição pela sua gente em decorrência do grau de cultura e hospitalidade encontrados e que até hoje permanece no território do Caminho Saint Hilaire: “[...]em toda a província de Minas encontrei homens de costumes delicados, cheios de afabilidade e hospedeiros[...]” (SAINT-HILAIRE).

Além da beleza natural das paisagens e de suas comunidades, a espiritualidade está muito latente no Caminho Saint Hilaire, pela conexão religiosa entre o Santuário de Nosso Senhor de Matozinhos ao Santuário do Divino Pai Eterno, contemplando e renovando a fé peregrina ao longo do trajeto, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida no distrito de Córregos, onde se encontra a primeira imagem da Nossa Senhora Aparecida do Brasil, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário no distrito de São Gonçalo Rio das Pedras, onde poderá visitar o túmulo do Cônego Geraldo Anadir Brandão, que muitos devotos remetem a sua santidade e na cidade de Diamantina, a casinha da Serva de Deus Irmã Benigna, que está em processo de sua Beatificação.

O Peregrino ainda reforçará sua fé por várias outras Igrejas e Capelas: Igreja de Santo Antônio no distrito de Tapera, Igreja São José, no distrito de Itapanhoacanga, a Igreja de Nossa Senhora das Dores, na Serra do Caroula no distrito de Mato Grosso, Igreja São Geraldo distrito de Três Barras, Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, no distrito de Milho Verde onde a lendária Chica da Silva foi batizada, a Capela Nosso Senhor dos Passos no distrito de Curralinho, dentre outros lindos e históricos templos do território. O sobrenome de Auguste de Saint-Hilaire, possivelmente, pode ser uma referência ao Doutor da Igreja Católica, o Santo francês Saint Hilaire de Poitiers (Santo Hilário em português). Nesse sentido o próprio nome do Caminho inspira a essa espiritualidade.

Outro Instigante estimulo a espiritualidade destacado no Caminho Saint Hilaire, é a ciência dos povos tradicionais, ou seja, os conhecimentos holísticos oriundos de técnicas ancestrais que tenham origem no território ou fora dele, mas que são incorporadas na região, como as culturas dos benzedeiros, raizeiros, ervarias, espagirias, terapias integrativas, dentre várias outras, que remete à ciência espiritual ou antroposófica que, segundo Bernardo Kaliks,“[...]baseia-se nos métodos das ciências naturais, que nos permitem penetrar em todos os detalhes da natureza física ou corporal do organismo humano[...] para o conhecimento das organizações vital, anímica e espiritual [...]”. Há ainda no território algumas comunidades espiritualistas, onde seus membros vivem integrados a esse universo.

No aspecto histórico/cultural o Caminho conecta além de belas cidades barrocas, há dois preciosos órgãos musicais, únicos, construídos no território no século XVIII: o Órgão da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no distrito de Córregos, ao Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Carmo na cidade de Diamantina, sendo esse, único órgão em atividade do século XVIII fabricado no Brasil.

“Caminho Saint Hilaire, natureza, cultura e espiritualidade”

www.caminhosainthilaire.com.br

Ainda não foi realizado

Não

Territórios:

quatro

Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Serro e Diamantina

Minas Gerais - MG

Três

Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço - APA das Águas Vertentes - Monumento Natural Várzea do Lajeado e Serra do Raio

Outros: