Trilhas cadastradas

Informações gerais:

Nome da Trilha
CAMINHO DA GRATIDÃO
Tipo da Trilha
Trilha Regional
Início da Trilha
Igreja Matriz São Domingos – Torres RS
Fim da Trilha
Santuario de Santa Paulina – Nova Trento SC
Ponto Culminante
Modal(is)
Caminhada, Bike, Rotas Peregrinas, Equestre
Biomas
Mata Atlântica
Outros biomas
Significado e histórico da Pegada
: Por ser um Caminho inicialmente desbravado e habitado pelos povos originários e mais tarde pelo povos açorianos e cuja preservação do patrimonio cultural, histórico, religioso e natural ainda se encontra preservado e a peregrinação que tem como proposito o desenvolvimeto espiritual, a fé, empoderamento pessoal, etc, a pegada com a palavra GRATIDÃO significa agradecer por todas as formas de vidas, agradecer pela generosidade divina de ter colocado ao longo da trilha tantas belezas naturais.
Autor da Pegada
Laura Toniollo Vendruscolo
Informe o nome da Trilha Regional ou Nacional que essa trilha se integra
Região Caminho dos Canions, Caminho das Tropas, Caminho do Rei, Rota da Baleia Franca, Caminho do Peaberú.
Estruturação da Trilha
: totalmente sinalizada, credencial, carimbo de registro em todas as hospedagens, Cadastro de onde se alimentar, onde dormir, o que visitar na cidade, Site, Associação registrada e com CNPJ, Wikiloc, Instagram.
Associação gestora da trilha
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO CAMINHO DA GRATIDÃO

Atrativos da trilha:

Atrativos
Aspectos históricos , Banho, Cachoeira, Cidades históricas, Eventos tradicionais, Experiências gastronômicas, Experiências rurais, Gruta, Observação astronômicas, Observação de fauna, Pico, Praia
Outros Atrativos
Paredões de Torres, Lagoa de Sombrio – maior lagoa de Agua doce do Estado de SC, Sambaquis, Jaguar da Jaguaruna, Centro Histórico de Laguna, Faróis, Pesca com ajuda de Boto, Rota da Baleia Franca, Aguas Termais de Santo Amaro da Imperatriz, Caminho do Rei, Caminho do Peaberú, Escola de Oleiros da Enseada de Brito, gruta de Angelina, Igreja de São Pedro, as diferentes culturas; acoriana, italiana e alemã, Santuario de Santa Paulina, Dunas do Siriú, travessia do Rio da Madre, Barra do rio Araranguá, Travessia de Balsa no rio Ararangua, Comunidade Indígina do Morro dos Cavalos,

Ficha técnica:

Distância planejada (km)
420
Distância Implementada (km)
420
Duração (dias)
19
Altitude Máxima (m)
969
Altimetria Positiva (m)
Altimetria Negativa (m)

Mídias sociais:

Facebook
Instagram
@caminhodagratidão
Youtube
Twitter
WhatsApp
55 48 92000.9498
Aplicativos
Outras Mídias Sociais
Site: www.caminhodagratidao.org
wikiloc: Caminho da Gratidadão

Contatos:

OBS: As informações solicitadas de contato são do responsável pela trilha e também os contatos corporativos da própria trilha.

Nome do contato principal
JOSE HERIBERTO DE OLIVEIRA
Telefone do contato principal
48 999955544
Endereço de e-mail do contato principal
zeheriberto@gmail.com
Site
www.caminhodagratidao.org
Email corporativo da trilha
caminhodagratidao2021@gmail.com
Endereço
Endereço: Av Nereu Ramos 218 – Sombrio SC 88960-000
Outros Contatos

Descrições da trilha:

Descrição da Trilha
E uma trilha de longo percurso, autoguiado, que pode ser realizada a pé, de bicicleta, e a cavalo, com foco no desenvolvimento espirutual, empoderamento pessoal, conhecimento histórico, belezas naturais, riquezas culturais, e gastronomia, tudo isso em 420 km a percorrer entre a Cidade de Torres no Rio Grande do Sul e o Santuário de Santa Paulina em Nova Trento.
Informações Gerais
Como Chegar
*Aéreo: Voo de São Paulo a Porto Alegre e tomar ônibus da Unesul para Torres.
O retorno para São Paulo pode ser feito pelo aeroporto de Navegantes, partindo de ônibus ou Uber de Nova Trento passando por Itajaí e Navegantes ou ainda no Aeroporto de Florianópolis.

*Ônibus: Empresas que chegam em Sombrio: Penha – Empresa Santa Cruz – Empresa Catarinense – Empresa Kaissara – Empresa Viasul – Empresa Nordeste – Empresa TTL – Empresa Santo Anjo – Empresa Reunidas – Empresa São Marcos – Empresa Eucatur – Empresa União – Viação Ouro e Prata – Nova Itapemirim – Empresa São Jose e Flecha Buss. Todas param no Restaurante Japonês ou no Terminal Rodoviário que fica localizado junto ao empreendimento Japonês – É só pesquisar.
Chegando em Sombrio, toma um ônibus da União e segue para Torres
Histórico
Antes da chegada e de conhecer a história contada pelo o homem branco é importante registrar que a região era habitada por povos originários da Nação Guarany e o principal componente de transporte terrestre para o deslocamento dos povos, cargas, animais domésticos era por meio de trilhas e a pé.
Os povos originários da tribo Guarany viviam principalmente no litoral Catarinense e Gaúcho, já na região compreendendo entre Paranaguá - PR e próximo a Laguna – SC, a presença da da tribo Carijós e de Laguna para o extremo sul as tribos Charrua e Minuano, que acabaram sendo dizimados.
Enfim, a comprovação da presença dos povos originários no litoral pode ser vista pelos grandes sambaquis, pela presença da cerâmica, sem contar com a riqueza do vocabulário como: Mampituba, Imbituba, Garopaba, etc., segundo relato do Historiador Eduardo Bueno.
Vários historiadores, e entre eles Flavio Santos, vêm estudando uma trilha que foi esquecida pelo tempo: se trata do ”Caminho do Peabirú”, com mais de 3 mil quilômetros, sendo possível observar resquícios desta trilha milenar na localidade de Araçatuba, uma praia entre a Enseada do Brito e a passagem do Maciambú. Este caminho sagrado tinha início na Praia de Baixo, passando por toda a Pinheira, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Maciambú, Araçatuba até chegar a Enseada do Brito, Praia de Fora, Guarda do Cubatão culminando na igreja de São Tomé, no bairro Passa Vinte – Palhoça. Seguia pelo Litoral Catarinense até o Rio Itapocu, em Barra Velha, depois sobe em direção a Jaraguá do Sul, Corupá, Interior do Paraná, Foz do Iguaçu, Paraguai, Bolívia e Peru.
Registros e documentos da presença da atividade humana na região somente a partir de 1720 com a chegada dos primeiros imigrantes Portugueses na Vila Nova (Imbituba) oriundos da Ilha da Madeira e dos Açores e uma nova e grande imigração que aconteceu entre os anos 1748 e 1756 com a vinda de casais Açorianos para o Sul do Brasil, ficando assim, visível a presença e a importância destes no desenvolvimento das comunidades localizadas na costa litorânea do Sul que se constata pelo modo de falar, arquitetura, folclore e outros conforme escreve o historiador Vilson Francisco de Farias no seu livro “Dos Açores ao Brasil Meridional – Uma viagem no tempo – 500 anos Litoral Catarinense”.
O comercio de animais também movimentava a região cujo transporte era feito todo a pé ou no lombo de cavalos, percorrendo enormes distâncias, como ocorreu com a primeira tropa com 800 cabeças de gado partiu em 1731 de Araranguá em direção a Sorocaba, no planalto Paulista, numa viagem que levou treze meses para chegar ao destino, na volta trouxeram 1000 cavalos para o Sul, conduzidos por 130 homens. O tropeirismo também deixou seu legado econômico e de comunicação entre Desterro e Lages, cujo caminho partia de São José da Terra Firme (atual São José), passando pelas colônias de São Pedro de Alcântara e pela Vila Mundéus (atual Angelina) para chegar em Lages, ficando conhecido como Caminho da Tropas.

A região também foi palco de grandes conflitos políticos que proporcionava o deslocamento de pessoas no litoral catarinense e gaúcho, a sua maioria estava ligada aos limites territoriais. Em 1738 foi criada a Capitania subalterna de Santa Catarina, subordinada ao Governo do Rio de Janeiro, abrangendo todo o povoado do Sul, sendo seu limite em São Francisco do Sul, nove anos depois, em 1747 a Província de Santa Catarina teve oficializada seus limites entre Guaratuba -PR e São Francisco e ao Sul o Rio Tramandaí, localizado no RS. Para se chegar aos limites existentes hoje, o Rio Grande do Sul deixou de ser subordinado a Santa Catarina em 1760, mas, somente em 1780 foi estabelecido o Rio Mampituba como limite litorâneo das duas Províncias.
As atividades religiosas também tiveram grandes influências na formação e comunicação dos povos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e isso teve início nas Missões do Sul com objetivo de evangelizar os povos originários, principalmente os pertencentes as tribos carijós por serem mansos. As missões do Sul ocorriam em circunstâncias especiais, por não saber ao certo a quem pertencia este território, se aos espanhóis ou aos portugueses já que estava situado sobre a linha de Tordesilhas cuja localização precisa se ignorava. Os portugueses tinham interesse em afastar para o interior o mais longe possível e os espanhóis a comunicação com o Paraguai. O certo é que a atividade religiosa na região se dividia entre Padres Franciscanos - Espanhóis e os padres Jesuítas - Portugueses por volta de 1600, e as congregações Carmelitas mais tarde. A primeira capela a ser construída em Torres teve sua autorização em 1815 e foi concluída em 1824 sendo de grande contribuição para o povoamento e registros históricos desta região. Assim nos contam o Botânico e Padre Raulino Reitz em seu livro “Paróquia de Sombrio” – Ensaio de uma Monografia Paroquial e o Historiador Nelson Adams Filho no livro História Torres – Aspectos.
A natureza também foi muito generosa com a região, entre o céu, o mar, a mata atlântica e a serra geral Deus escolheu o que tinha de mais belo e colocou tudo neste espaço geográfico para que por onde quer que você caminhe sempre haverá muita beleza para contemplar e a ser preservada. Na Serra Geral será possível tocar e ver seus rochedos, inclusive ver um deles beijar o mar como é o caso do morro da Itapeva em Torres RS, morros, cachoeiras, quenius e a formação de vários rios que chegam ao mar formando as bacias. A Mata atlântica com suas montanhas imponentes, como a Serra do Tabuleiro, cachoeiras, águas termais, cascatas, e sua fauna e flora ainda intocáveis, um verdadeiro santuário ecológico é o cenário a ser visto entre Santo Amaro da Imperatriz e Nova Trento. Mais ao litoral, temos um complexo lagunar costeiro formado por majestosas lagoas, grandes lagos e sangas que mais parecem um rosário que acompanham toda a costa do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina. A orla marítima entre Torres-RS e Palhoça –SC serão mais de 250 quilômetros de encanto e beleza, encontraremos dunas de areias movediças, sambaquis, barras, rios, grande quantidade de aves migratórias, morros, mirantes e trilhas, destaque para a Rota da Baleia Franca que vai de Laguna a Palhoça por trilhas na encosta do mar. Também veremos paraísos como os morros, rochedos e paredões nas praias de Torres – RS; Praia do Morro dos Conventos – Araranguá; Farol de Santa Marta em Laguna; Praia do Rosa e Praia do Ouvidor em Imbituba; Praia da Ferrugem, Praia do Silveira, Praia de Garopaba e Praia da Gamboa em Garopaba; Guarda do Embaú em Paulo Lopes; Praia da Pinheira e Praia Enseada do Brito em Palhoça.
Neste cenário de beleza natural não poderia faltar neste caminho a porta do Céu com São Pedro de Alcântara, trajado de alemão, desejando boas-vindas aos peregrinos e nos dirigindo para dois caminhos históricos existentes como o inho de Tropas-1789 e o Glaubenweg - Caminho da Fé que mostrará o rumo da peregrinação até o Santuário de Santa Paulina na cidade de Nova Trento para agradecer e conhecer a história e o trabalho social e religioso de Santa Paulina. Não poderá faltar um pedido de proteção já que o caminho da vida continua.
Curiosidades
Sambaquis, Rota da Baleia Franca, aves migratorias, Jaguar da Jaguaruna, Caminho do Peabirú, Aldeias indigenas, Geoparque Caminho dos Canions, Comunidade Indígina do Morro dos cavalos.
Slogan da trilha
GRATIDÃO PELA VIDA E FÉ NA CAMINHADA
Link do vídeo institucional
Informe a frequência que é realizado o manejo na trilha
Uma vez por mês
Informe se existe um Sistema de Gestão de Segurança implementado
Não

Territórios:

QTD de municípios que a trilha interliga
19 Municipios
Listagem municípios
Torres, Passo de Torres, Balneário Gaivota, Sombrio, Balneario, Arroio do Silva, Araranguá, Balneário Rincão, Jaguaruna, Laguna, Imbituba, Garopaba, Paulo Lopes, Palhoça, santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Angelina, Major Gercino, São João Batista e Nova Trento.
Listagem Unidades Federativas
Rio Grande do Sul - RS, Santa Catarina - SC
QTD UCs que a trilha conecta
4
Listagem Unidades de Conservação
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro
Area de Proteção Ambiental do Entorno Costeiro
Area de Proteção Ambiental da Baleia Franca
Geoparque Caminho dos Canions do Sul

Outros:

Endereço My Maps
https://www.google.com/maps/d/edit?mid=10zT1jxxCO5covR7rMVvIklXCVBtZBUo&usp=sharing
Endereço Wikiloc
Link do Google Drive

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