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3° Congresso
Brasileiro de Trilhas
14 a 17 de novembro de 2024
2° Seminário Técnico-Científico
14 de novembro de 2024
Logo Primeiro Congresso Brasileiro de Trilhas

O Congresso

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Depois de Goiânia-GO, em 2022, e Niterói-RJ, em 2023, chegou a vez da maior metrópole da América do Sul receber a 3ª edição do Congresso Brasileiro de Trilhas, a ser realizado de 14 a 17/11 no Parque Ibirapuera.

São esperadas milhares de pessoas, entre governantes, ambientalistas, gestores de unidades de conservação, representantes de povos originários, comunidades tradicionais, assentamentos, empreendedores, montanhistas, caminhantes, ciclistas, remadores, corredores, peregrinos, cientistas, profissionais de meio ambiente, turismo, saúde, educação, comunicação e diversos outros ramos do conhecimento e voluntários para discutir nacionalmente as políticas públicas, com incentivos e investimentos em programas para a implementação e conservação das trilhas e o impacto positivo que elas podem trazer para a nossa sociedade e ao meio ambiente.

Será uma oportunidade para compartilhar conhecimento, debater estratégias e criar conexões valiosas em um ambiente onde a natureza e a conservação são os fios condutores. Participantes de todo o mundo se unirão para explorar os desafios e oportunidades que as trilhas oferecem.

A programação será rica e diversificada, incluindo palestras, workshops práticos, discussões de políticas e oportunidades de networking. Temas cruciais como sustentabilidade, preservação, turismo responsável e inovação serão abordados, impulsionando a construção de um futuro mais consciente e harmonioso.

“Este congresso será mais do que uma reunião de entusiastas de trilhas. Será uma celebração da natureza, do meio ambiente e da importância crucial que as trilhas desempenham em nossa sociedade. Será um fórum onde ideias serão compartilhadas, parcerias serão fortalecidas e soluções inovadoras serão criadas para enfrentar os desafios para desenvolvermos um Brasil mais justo socialmente, através do uso da nossa natureza ainda mais conservada.”, comenta o Presidente da Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro.

Apesar de conhecida por ter muitos prédios e concreto, a cidade de São Paulo possui mais de 50% de cobertura vegetal e mais de uma centena de parques, entre urbanos, lineares e naturais, onde cinco estão abertos à visitação e possuem, atualmente, 11 trilhas.

- Parque Natural Municipal Bororé (Trilha do Aventureiro, Trilha do Lago, Trilha do Gavião Caramujeiro)
- Parque Natural Municipal Itaim (Trilha do Tatu, Trilha Bosque do Silêncio)
- Parque Natural Municipal Jaceguava (Trilha do Saci e Trilha do Cambará)
- Parque Natural Municipal Varginha (Trilha do Içá, Trilha das Araucárias)
- Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo (Trilha da Preguiça, Trilha do Urubu)

Todos os parques dispõem de equipes de vigilância para orientação dos visitantes a as trilhas são autoguiadas. Há vigilantes em pontos específicos das trilhas. Ciclistas também podem percorrer trilhas nos parques Varginha e Bororé, que são multimodais.

O percurso da Trilha Interparques interligará Unidades de Conservação municipais e outras Áreas Protegidas da zona sul da capital - incluindo parques naturais municipais, parques estaduais, represas, reservas particulares e áreas próximas a terras indígenas – na região do Polo de Ecoturismo de Parelheiros, Marsilac e Ilha do Bororé, ainda pouco conhecida e visitada.

Sediar o Congresso Brasileiro de Trilhas e implantar uma trilha de longo curso em plena São Paulo mostra que a cidade vai muito além do urbano e pode também ser ponto importante de ecoturismo e turismo de aventura”, afirma o Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ravena.

Programação


O Seminário

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O 2º Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas: conectando paisagens, pessoas e conhecimento vai ocorrer no dia 14 de novembro de 2024, das 8h00 Às 18h30, no Parque Ibirapuera, SP. O  evento é organizado pela Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo e a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, contando com o apoio da Fundação Florestal, do Governo de São Paulo, do ICMBio, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Ministério do Turismo. O evento conta, ainda, com a colaboração do Avistar Brasil, Centro de Excelência em Turismo/UnB, eTrilhas, Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina, Instituto Estadual de Florestas/MG,  Onçafari, Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul e Universidade de Caxias do Sul

O seminário está estruturado em dois eixos temáticos: Ciência Cidadã e Turismo Científico, com mesas redondas e palestras para o debate e a discussão de temas que articulam a produção científica com as contribuições de cidadãos não especialistas, proporcionando uma oportunidade para trabalhos colaborativos que fortalecem a pesquisa científica e o desenvolvimento dos territórios das trilhas.

o 2° Seminário Técnico-científico, especialistas, pesquisadores e cidadãos não especialistas compartilharão suas experiências e conhecimentos, ressaltando a importância do engajamento público na produção e disseminação do conhecimento científico. Serão abordados tópicos como a contribuição do Turismo Científico para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, além da transformação das trilhas em ambientes propícios para a participação pública em atividades científicas. O foco será no avanço científico, no compartilhamento de conhecimento e na valorização do patrimônio natural e cultural das regiões envolvidas. Nosso objetivo é incentivar uma colaboração contínua pela preservação da natureza e da cultura, impulsionada pela participação ativa dos usuários das trilhas.

O público-alvo inclui gestores de Unidades de Conservação; pesquisadores, técnicos e estudantes nas áreas de conservação da biodiversidade, geodiversidade, ecologia da paisagem, planejamento territorial, sociologia, turismo, administração, economia e educação física; coordenadores e voluntários de Trilhas; operadores turísticos nas trilhas; educadores ambientais e demais interessados no tema

 

Eixo temático: Ciência Cidadã

Conectando cidadãos e ciência: o potencial das trilhas de longo curso

As Trilhas de Longo Curso possuem um potencial significativo para a pesquisa científica com a participação do público não acadêmico, por meio da Ciência Cidadã. Essa abordagem envolve cidadãos comuns na realização de atividades científicas, colaborando com especialistas na coleta e análise de dados. Além de democratizar o conhecimento científico, a Ciência Cidadã atua como uma ferramenta de inovação e empoderamento social, contribuindo para a conservação da diversidade social, biológica e ambiental no Brasil.

Embora a participação de não especialistas na ciência não seja nova, a popularização da ciência cidadã nas últimas décadas foi impulsionada pelas tecnologias digitais. Isso facilitou a coleta de dados em larga escala, permitindo que trilheiros e guias ajudem pesquisadores em locais remotos, especialmente na investigação de espécies raras e ameaçadas.

Voluntários podem coletar dados sobre a presença e distribuição de espécies ao longo das trilhas, auxiliando no monitoramento da biodiversidade. Frequentadores das trilhas também compartilham informações em plataformas como iNaturalist e WikiAves, contribuindo para pesquisas biológicas e sociais.

A Ciência Cidadã engaja caminhantes e comunidades locais no monitoramento de indicadores ambientais, como qualidade da água e erosão das trilhas. Esse envolvimento fortalece a conexão com os ambientes naturais e promove a educação ambiental entre os visitantes.

A integração da ciência cidadã nas Trilhas de Longo Curso oferece uma oportunidade valiosa para aproximar o público da produção científica e fortalecer a conservação dos ecossistemas. Um exemplo notável é a descoberta por um voluntário da Trilha Transcarioca de uma população natural da árvore pau-brasil (Paubrasilia echinata) no Parque Estadual da Pedra Branca, validada por botânicos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Eixo temático: Turismo Científico

Turismo Científico: Mobilizando a sociedade para a conservação da natureza

As Trilhas de Longo Curso têm um grande potencial para mobilizar a sociedade por meio do Turismo Científico. Essa atividade permite que os visitantes participem da geração e difusão de conhecimentos científicos, colaborando com centros de pesquisa e desenvolvimento. O Turismo Científico surgiu como uma estratégia de desenvolvimento turístico baseada no conhecimento, promovendo a aproximação entre a comunidade científica e o público em geral, o que facilita a divulgação e popularização da ciência.

Essa modalidade pode incluir visitas a centros de pesquisa, participação em eventos científicos, observação de fenômenos naturais e realização de atividades de campo em locais de relevância científica. A interação entre ciência e turismo contribui para a educação, sensibilização e envolvimento da sociedade com questões científicas, fomentando o desenvolvimento humano e social. Além disso, o turismo científico oferece à sociedade uma oportunidade única de entender como funciona a pesquisa sobre a vida silvestre, exercendo um grande poder mobilizador em prol da natureza.

A articulação entre diferentes setores e atores é fundamental para ampliar os conhecimentos necessários à conservação das espécies e ecossistemas, incluindo o manejo adequado das trilhas. A recreação e o turismo dependem do trabalho de conservação, que não se limita apenas à imposição de restrições — como muitos pensam — mas envolve entender “como usar” os recursos de forma sustentável para preservar os atrativos. Essa compreensão depende da pesquisa científica realizada com o apoio de pessoas que conhecem bem o ambiente das trilhas.


Participantes


O evento é indicado  para  gestores de unidades de conservação; pesquisadores e da conservação da biodiversidade e geodiversidade, ecologia da paisagem e planejamento territorial; coordenadores de trilhas de longo curso, operadores do turismo nas trilhas, educadores ambientais e demais interessados no tema.

Programação


Manual de informações úteis

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A Rede Brasileira de Trilhas

A Rede Brasileira de Trilhas é uma associação voluntária, sem fins lucrativos, que, em cooperação com entes governamentais das esferas federal, estaduais e municipais, implementa trilhas no Brasil em apoio à política pública REDE NACIONAL DE TRILHAS, estabelecida por Portaria Interministerial pelos Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo em parceria com o ICMBio. 

Hoje as trilhas da Rede somam mais de cinco mil quilômetros em 26 estados e no Distrito Federal. A REDE tem por objetivo de longo prazo ligar todas as unidades de conservação e outras áreas protegidas e relevantes para a conservação no Brasil por meio de trilhas que estejam dentro de corredores vegetados, que também sirvam como conectores de paisagem.

A REDE tem por princípio três pilares básicos: (1) Conservação, (2) recreação e saúde e (3) geração de emprego e renda no meio rural. Nossa meta é implementar trilhas sustentáveis, que gerem renda, proporcionem muita satisfação e acesso a um estilo de vida saudável e sirvam de ferramenta para a conservação da natureza e, assim, almejamos ser uma referência mundial no “conhecer para conservar”.

No processo, as pegadas amarelas e pretas, que são a sinalização padronizada regulamentada pelo Ministério do Meio Ambiente, estão consolidando uma identidade visual “Trilhas do Brasil” que já começa a ser reconhecida internacionalmente como uma marca que representa o país.

Endereço

Parque Ibirapuera

Endereço:Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050

REALIZAÇÃO

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COLABORADORES:

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